sábado, 4 de setembro de 2010

Furo * Crime


" (...) Não há crime sem testemunha, conquanto a desumanidade do assassino não lhe retira a condição de expectador da própria crueldade, testemunha ocular do crime em si mesmo, sádico-ouvinte dos apelos por misericórdia. Um dia a fala afrouxa, tropeça na culpa e confessa. E se não houver confissão dita, há a confissão dos olhos, que poucos lêem, mas está lá: óbvia para Deus".

Um comentário:

Tainá disse...

Viajo na forma como vc lê o mundo e no jeito em que tira essas coisas 'out of nowhere'. Te amo.