domingo, 20 de junho de 2010

Bala na Agulha * Sufocamento


Com um pedido de perdão entalado na garganta
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Monólogos * Quedas


_Existem certas lutas que nós simplesmente não vencemos. Derrotas francas. Sim. Há certos golpes da vida que são inescapáveis, nos atingem em pleno vôo e nos devolvem ao chão com violência. Então, sentindo o gosto de sangue e do pó na boca, nos lembramos de que somos feitos.



quarta-feira, 16 de junho de 2010

Furo * Credulidade


"(...) lenda que não infunde terror não perdura. A história da manga com leite é pra sempre e já matou, já matou. Fulano morreu de quê? Morreu de credulidade. Esses dias, mestre, tive uma congestão. Quase um passamento. Por culpa de um ovo encantado que comi. Comi a história por trás do ovo. Cri. Veja como são as coisas. A gente não pode confiar na inofensividade das coisas inofensivas mais. Eu agora estou cético à tudo. E não tenho vergonha em dizer que desconfio da sombra: vai que ela me dá uma rasteira, qualquer hora. Minha sombra sabe demais."

Bala na Agulha * Paciência


Paciência comigo mesmo.

E com o resto do mundo.
Paciência não é adiar o que se espera.
Não é atraso.

É Esperar

Até.

Certo.

Dia.



Monólogos * Ávido




_Eu quero amor. Mesmo que seja uma paixão platônica insatisfeita, um contratempo dos sentimentos, mesmo que seja uma tragédia grega, um imprevisto na felicidade eterna, mesmo que seja uma novela, ridícula, que explique o amor da maneira mais equivocada que houver. Eu quero viver o holocausto de amar.

Pão e Sátira

África, África,
quanta fome,
o pão da mediocridade
cai do céu
e o povo come.

"Maná no Deserto".


terça-feira, 15 de junho de 2010

Preto no Branco

Autoria da imagem: Martins

Bala na Agulha * Pretensión


Só Ser o Pó dos Pés de Deus.
Dos Pés de Deus.


segunda-feira, 14 de junho de 2010

Furo * Sonho


Aqui vocês lerão trechos de textos em que eu esteja trabalhando no momento, assim como fragmentos de obras não-publicadas. Espero que gostem, grande abraço, Thiago.



"Eu tenho um sonho: quero ser escritor famoso. Ah, como eu quero. Eu quero tanto ser escritor que, de manhã, em vez de café eu tomo tinta de caneta. E quero um dicionário só meu. Com tudo que eu tenho direito: “nil – ingênuo, inexperiente”, “pásquede – sujeito ignorante, imbecil” e por aí vai. Meu sonho é ser lido no mundo inteiro e ler o mundo inteiro, em livros. Esses dias sonhei-me num banquete literário: era tudo bom, era tudo doce, era uma gulodice. Acordei e li três pães de duas folhas cada. Esses dias li um livro que me deu indigestão. Passei dias pra digerir tudo. Livro se come que nem peixe: com cuidado".

Casa de Alegoria


Olá, leitores do Blog,

Obrigado a todos por toda a atenção e por tantos comentários. Após mais de dois anos de existência, já ultrapassamos a marca de 5.000 visitações. A partir de hoje farei algumas mudanças no Blog, retirando de circulação alguns versos (que pretendo publicar em breve) e inaugurando novas linguagens. Espero que o Casa de Alegoria continue sendo este ponto agradável de expressão, leitura e interação.

Grande abraço e Sejam sempre Bem-Vindos,

Thiago


quinta-feira, 3 de junho de 2010

Quid

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Quem Se pergunta, Se Responde.
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