terça-feira, 29 de abril de 2008

Paraleleblues

Autoria da Foto: T.S.Martins

Casa de Alegoria * Mil e Dois


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Obrigado a Todos.

"Um homem precisa de paixão, amor, amigos
Pra não deixar que a vida corra à frente e suma
Um homem precisa de canções memorizadas
Pra ter um coração grande e contente sempre"

quarta-feira, 23 de abril de 2008

Bala na Agulha * Sobre o Silêncio

Todos São Difíceis.
O Pior deles É o Do Coração.

As Batidas Narram o Sentimento.

Temores

Temo o Escuro, pois Temo a Sorte
Temo o Fracasso, Temo Ceder
Temo a Luta, pois Temo aos Fortes
Temo a Deus, Temo o Poder
Temo a Outros, pois Temo a Verdade
Temo a Vida, Temo Aprender
Temo o Futuro, pois Temo o Labor
Temo a Morte, Temo Seguir
Temo o Tempo, pois Temo Esquecer

Só Não Temo a Solidão, Pois Não Temo Meu 'Eu"
E Ao Menos Sei: Não Temo Temer.

E Depois...

Depois do Bel Castelo Construido
Das Pedras que Sobraram, Que Fazer?
Depois da Ponte Erguida Sobre o Rio
Das Tábuas que Ficaram, Que Fazer?
Depois do Melhor Poço Escavado
Das Forças Que Restaram, Que Fazer?
Depois da Plena Vida Alcançada
Dos Fôlegos Que Perduram, Que Fazer?

Bom Seria mover Obras Eternas
E Não Cessar de Labutar Nunca, Sob o Sol
Bom Seria Avançar Noite à Dentro, a Trabalho
E Construir um Infinito Próprio, Expansível

Jamais Permitir o "Depois"
Empreender... Empreender...

sábado, 19 de abril de 2008

Bala na Agulha * Em Verso, a Contra-Razão

Dança Contínua
Um Contra Um
Não Somos Lobos!

Fome Contínua
Um Contra Um
Não Somos Lobos!

Luta Contínua
Um Contra Um
Basta! Não Somos Lobos!

Sejamos Homens, Lobos de Lobos.

quinta-feira, 17 de abril de 2008

O Menino e o Medo

Autoria da Foto: T.S.Martins

Por Esconderijo, Um Pote de Piche.
Submergiu e Gemia:

"Quero Ser Homogêneo".
"Quero Ser Homogêneo".
...

quarta-feira, 16 de abril de 2008

S.

Autoria da Foto: T.S.Martins

...

Bala na Agulha * Só Para Dois

"I don´t Like Brrrrread, Arabian Boy".

Anedota de Ocasião * Em Caso de Emergência...

Estava no Busu UESC/Itabuna e, sabe como é, viajando em pé, ônibus lotado, você acaba ficando com pouca liberdade de movimento (ou nenhuma liberdade, pra ser mais direto)! Lá pras tantas da viagem, investigando o que dava pra investigar ali naquela situação, vejo um aviso de emergência, daqueles impressos nos lacres de segurança (geralmente tem desses em extintores de incêndio, etc).


O da nossa historinha aqui era um aviso impresso bem nas costas do LACRE DE SEGURANÇA da alavanca que desprende a janela em caso de emergência, pra criar saidas alternativas (na hora do desespero, aquelas portinhas mal-educadas do busu não iam durar um segundo e ainda corria o risco delas teimarem em abrir, enfim...). O que eu observei fora o seguinte:

Nas Costas Do Lacre, Lia-se:

" EM CASO DE EMERGÊNCIA:

Primeiro Passo - Retire este LACRE! (IMAGINAAAA !!! E eu pensando mesmo, em caso de emergência, em fazer de tudo pra deixar ele bunitinho lá... ¬¬ !!!).
Segundo Passo - Puxe a Alavanca! (era de se esperar...!!!)
3 - Empurre a Janela! (necessariamente nessa ordem, ou você vai ganhar uma distenção na coluna de tanto empurrar a janela... e nada... kkkkk) "

Mas aí me Veio uma Súbita ! Veja que esse negócio tá errado. Porque Imagine aquele busu cheio de idosos, pessoal já com a memória não tão boa. Enquanto o aviso tá ali nas costas do lacre todo mundo sabe o que fazer, os três passinhos. Tá lá. Dá pra saber. AGORA, pense na hora do desespero, busu pegando fogo, velhinho pra todo lado tentando sair, quando um de repente corre até uma dessas belezuras, e LÊ: "EM CASO DE EMERGÊNCIA, Retire Este Lacre" !!!

SEM HESITAR O IDOSO RANCA CUM TUDO O LACRE E JOGA LONGE O PEDAÇO INÚTIL DE PLÁSTICO VERMELHO, QUANDO SUBITAMENTE SURGE AQUELA DÚVIDA MORTAL:

Ué, qual Era o próximo Passo mesmo?

¬¬ !!!!!!!!!!!!!!!!!

Resultado e Lição de Vida: Vamos pensar nos velhinhos, vamos pensar nos de memória fraca. Quer escrever orientações de emergência? ESQUECA O VERSO DO LACRE, que ninguém é obrigado a decorar aquilo (eu mesmo só li porque não tinha mais nada pra fazer).

E com tanto lugar pra escrever...

terça-feira, 15 de abril de 2008

Duas Casas

Autoria da Foto: T.S.Martins

Regra dos Elementos

Autoria da Foto: T.S.Martins

Se uma Folha Cai No Rio, Navega
Se uma Pedra Cai No Rio, Afunda
Se uma Gota Cai Do Céu, É Chuva
Se uma Bala Cai Do Céu, É Guerra

O Elemento dita a Regra: "Ou Embrandece Ou Exaspera".
Nunca os Dois.

sexta-feira, 11 de abril de 2008

Bala na Agulha * Dúvida

"Os Olhos São as Janelas da Alma".

É !!! Lindo isso... mas se eu tomo um murro no olho, Como Fica ?

¬¬ !!!! Ai, um Cisco !!! kkkkkk

A I. D. do P.

...


segunda-feira, 7 de abril de 2008

Centésima vez...

"Ao Rei consagro o que Compus".

domingo, 6 de abril de 2008

Bala na Agulha *Trava-Línguas

O peito do pé de Pedro é preto. Se o papa papasse pão, se o papa papasse papa, se o papa papasse tudo, seria um papa papão!O rato roeu a roupa do Rei de Roma a rainha com raiva resolveu remendar. Qual é o doce que é mais doce que o doce de batata doce? Três pratos de trigo para três tigres tristes.Sabendo o que sei e sabendo o que sabes e o que não sabes e o que não sabemos, ambos saberemos se somos sábios, sabidos ou simplesmente saberemos se somos sabedores. Quando o Tata tá, tá. Quando Tata não tá, a mulher do Tata tando é o mesmo que Tata tá! O tempo perguntou pro tempo qual é o tempo que o tempo tem. O tempo respondeu pro tempo que não tem tempo pra dizer pro tempo que o tempo do tempo é o tempo que o tempo tem. Embaixo da pia tem um pinto que pia, quanto mais a pia pinga mais o pinto pia! Quando eu digo, digo, não digo, diogo? Quando digo, diogo, não digo! Digo, por isto eu digo: digo ou diogo? É crocogrilo? É crocodrilo? É cocrodilo? É cocodilho? É corcodilho? É crocrodilho? É crocodilho? É corcrodilo? O original nunca se desoriginou e nem nunca se desoriginalizará. Se a aranha arranha a rã, se a rã arranha a aranha, como a aranha arranha a rã? Não confunda ornitorrinco com otorrinolaringologista, ornitorrinco com ornitologista, ornitologista com otorrinolaringologista, porque ornitorrinco, é ornitorrinco, ornitologista, é ornitologista, e otorrinolaringologista é otorrinolaringologista. Pedro preto peludo no peito levou pedrada na perna quebrada dada pelo pedreiro, no terreiro! Um limão, meio limão Dois limões, meio limão Três limões, meio limão Quatro limões, meio limão Cinco limões, meio limão Seis limões, meio limão Sete limões, meio limão (...). Num ninho de mafagafos, cinco mafagafinhos há! Quem os desmafagafizá-los, um bom desmafagafizador será. Tinha também magafaças, maçagafas, maçafinhos, mafafagos, magaçafas, maçafagas, magafinhos. Porco fresco, corpo crespo, toco preto. E o Maior de Todos: Eu Te Amo.


sexta-feira, 4 de abril de 2008

Carta de Alforria

Autoria da Foto: T.S.Martins

Dos Meus Males me Despedi
Dei-lhes Carta de Alforria
Mas ainda permanecem, pois ao que Parece
Perdi as Chaves das suas Correntes
Daquelas correntes com as quais lhes Mantinha

Acha-las-ei e Livrar-me-ei.
Sou Escravo dos Meus Escravos, Quem diria?

Bala na Agulha * Lapso de Auto-Realidade

Já escrevi coisas Grandes e Pequenas.

E tudo, no fim, se resume em saber que continuo, independentemente do que escrevo, do mesmo tamanho.

Ouvi Dizer

De teus Pecados, ouvi dizer:
São Tenebrosos
De tuas Mágoas, ouvi dizer:
São Amaríssimas
De tuas Lágrimas, ouvi dizer:
São Infinitas
E que o Teu Amor é Remoto
Ouvi Dizer: É só Fachada.


Daí Minha Incredulidade.

quinta-feira, 3 de abril de 2008

Recorte Fotográfico

Museu da Língua Portuguesa; Exposição Gilberto Freyre

Autoria da foto: Iulo Almeida* * Fotógrafo Difícil de Ser Encontrado

*www.flickr.com/iuloalmeida

Bala na Agulha * Quem eu poderia Ser?

Pra quem não fala a minha língua, eu diria que um Falso Cognato.

quarta-feira, 2 de abril de 2008

Eclipse

Autoria da Foto: T.S.Martins

É Dor
Viver nos limites de Cair e Nascer
E é o Sol quem Dirá até onde é possível
E é a Lua quem nos Proibe, nos Inibe de Amar
Eu sou Sol, Ela é Lua que a mudança não viu
Insistência estéril, Impossível Saciez
E pra cada Hora nossa, Bendita, Outras Tantas Só Talvez

Dor
Que amarga o Tremor das Palavras de Sentimento
Tantas Tardias, Tantas tão só no Intento
E não há equidade que pague em horas a Espera
Cada gota perdida de chance envenena a promessa
Tempo mordaz, Sorte sem pressa, barganhando o vil
E em cada hora Triste, Maldita, sente-se o Fim por um Fio

Dor
Desespero que na chaga viva deita um velho sal
De Peder no Dia Mudo, Na Noite Incolor
A Chance do Encontro, Sol e Lua, A Sós Afinal
E O Mundo Escurecendo calado por Nós
Tempo e Sorte Esquecidos, Olhares ao Céu
Tudo Parando À Vista do Efêmero Anel





Inferno

Quer Ter-me Nas Mãos?
Dê-me Um Grogue, um Bom Terno, Bajulação
Quer Ter-me Aos Teus Pés?
Dê-me Um Grogue, um Bom Terno, Bajulação
Depois Vá Sem Qualquer Adeus.

É Inferno.