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Anedota de Ocasião * Superstição

Ambiente de Prova. Todo mundo concentrado. Professora Juíza Aposentada, Cheia da Bufunfa, daquele tipo que não tem mais pra onde gastar (porque de tudo ela já fez, sem querer ofender, se é que esteticamente me entendem hahah).


Aí Chega uma colega retardatária. Entra e procura um lugar. Encontra. Sala muito cheia, de modo que é obrigada a colocar as coisas no chão.

mas AÍ a professora Brada:

- MINHA FIIIILHAAAAAA ! NÃO FAÇA ISSO !

(kkkkkkkkk... ela tremendo e se segurando na quina da mesa... chilique...kkkk todo mundo pára tudo pra ouvir a razão do estardalhaço... )

- O que foi professora ? - pergunta a colega ingênua.

- VOCÊ NÃO SABE, MINHA FILHA ? - olho arregalado - Não se coloca BOLSA no CHÃO. DIIIIIZEM que dá um AZAR DANAAADO. O dinheiro vai embooooooora.

(kkkkkkkkkkk tinha que ser dinheiro, né hahaha... das crianças na África ninguém fala ...)

- Já tá difícil, né gente ? Não dá pra ainda ficar brincando com a Sorte.

HAHA

Tadinha. Desacostumada com a vida dos mortais não sabe muito como é perder dinheiro. Pensei em levá-la pra ter a "sorte" de conhecer um ou dois bairros da nossa capital, Salvador. O poder da superstição lá é que DIIIIZEMMM que é Retado ! O "AZAR" Arranca a bolsa até do Braço, quem dirá no chão, e Se Vacilar...

LEVA TAPA !


¬¬ (tem gente mereceeeeeendo... )

Bala na Agulha * O Véu que Cobre o Rosto

Pra Uns Castidade,
Pra outros Caridade,
pra Mim, Cárie mesmo hahaha

Antagonismos

Encontrar no Espinho a Calma
E no Escuro a Segurança
No Infortúnio Inesperado a Sorte
E na Falta, Esperança

Encontrar na Tragédia, Força
Na Miséria Esfomeada, Saciez
No Tapa na Cara, Justiça
E na Iminência de Morte, Vida outra Vez.


E Pra Cada Um o Seu Oposto:
Sendo Bom ou Mau
Indo Bem e Mal...

S.

...

Filhos da Luz

Perto do amanhecer, vê-se os inimigos indo embora
seguindo os passos da escuridão em retirada
A velha segurança que a luz inspira retorna
e os guardiões invisíveis enchem os aposentos
com seu rumor,que é como o canto de muitos pássaros,
aquecendo o coração para a jornada que virá com o nascer do Sol.

É Debaixo do Sol que os Filhos Caminham
É Debaixo do Sol que os Filhos Trabalham
É Debaixo do Sol que os Filhos Sepultam seus Mortos
Para de Dentro de Si, do Breu Maciço, dar à Luz, Afinal.

Antes e Depois

Hoje eu não escrevo mais,
E as Grandes idéias não nascem mais
E os Romances Venéreos de um Dia Perderam a Licitude
e as Cartas de Amor não chegam Mais
E os versos se perdem pelo meio ou no final, sem ritmo
E as Dores Profundas Não Marcam Mais (o papel)
E o Amor que leva à frente o Método foi Vendido
E o Segredo antigo, não guardo mais comigo
E no Papel só Resta o Código, o Enigma Mudo
Não Há Mistério, Mágica, Fôlego, nada Mais
E não Há mais Desejo, ou Saciedade

Tudo Está, Claramente, Dividido.

Amor e Dor II

A maior mentira que há no amor
A maior verdade que há na dor
Gêmeas:

Cada um Tem o que Merece.